Stop and go
Corridas não se vence ou perde apenas nas pistas. O trabalho da equipe nos boxes tem um papel decisivo. O Campeonato Mundial de Endurance (WEC) proporciona um desafio especial: importante aqui é executar as trocas de pneus e de pilotos no mais curto espaço de tempo possível, além de coordenar o abastecimento com perfeição. Um pit stop exemplar da equipe LMP1 da
Pista secando. Timo Bernhard está fazendo uma corrida empolgante. O piloto de fábrica da
00,00 segundos
Chegada
60 km/h no máximo
A rua dos boxes é um lugar perigoso. Aqui, ainda por cima, ela está escorregadia por causa da chuva. A chegada precisa com o protótipo é uma arte. O «homem do pirulito», o sinalizador, é o único que nessa hora já pode estar na rua dos boxes. Ele não pode tocar no carro e tem que garantir que no momento da partida a rua esteja livre. Os mecânicos têm que esperar atrás da linha até o carro parar completamente.
01,00 segundo
Abastecimento
30 vezes em 24 horas
O carro tem que estar sobre as rodas no momento do abastecimento. No máximo dois mecânicos podem encher o tanque. Paralelamente, Timo desafivela o cinto de segurança e abre a porta minúscula. O piloto do revezamento se aproxima, Brendon Hartley vem em sua direção. De cócoras sobre o capô, um mecânico cuida que a visibilidade fique clara. No máximo dois ajudantes são permitidos para a limpeza dos vidros, faróis, lanternas traseiras e câmera. Apenas um pode fazer a leitura de dados.
20,00 segundos
Troca de pilotos
3 homens, 1 carro
Timo e Brendon compartilham o
30,00 segundos
Suspender o carro
com 50 bar para cima
Tão logo o pessoal do abastecimento se solta do carro, o homem com a mangueira pneumática voa para a traseira. Com um barulho forte, o protótipo de 870 quilos é suspendido. Logo em seguida este mesmo mecânico corre de volta para trás da linha. A essa altura, Brendon já fechou a porta, mas precisa de ajuda com o cinto, por isso um mecânico está na caixa lateral e dá assistência.
40,00 segundos
Troca de rodas
4 rodas, 2 mecânicos
No WEC apenas dois mecânicos podem trabalhar simultaneamente na troca de rodas, e uma só aparafusadora de impacto deve ser usada. Para se trabalhar o mais rapidamente possível, existem coreografias bem pensadas. Em cada lado do carro um mecânico solta as rodas e as retira. Para colocar as rodas novas, um mecânico assume o eixo dianteiro e o outro o eixo traseiro.
50,00 segundos
Partida
1.053 treinos
Em torno de 50 segundos depois está tudo resolvido. Só no ano de preparação em Weissach, a equipe treinou o procedimento 1.053 vezes. As paradas são fisicamente muito exaustivas. Uma roda completa com pneu pesa por volta de 25 quilos. Mangueira pneumática fora, o carro vai ao chão, Brendon acelera. Mas nada de sair arrancando: rodas patinando na partida resultam em punição.
Texto Heike Hientzsch
Fotos Jürgen Tap