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37ᵒ Rali de Monte Carlo, 25 de janeiro de 1968.
230 equipes de toda a Europa se dirigem ao Rali de Monte Carlo em janeiro de 1968. Como de costume, os primeiros carros já sofrem uma pane no caminho para a competição. Na Côte d’Azur, mais carros são obrigados a desistir. Por fim, 60 equipes largam na etapa mais mortal e famosa do mundo dos ralis: a derradeira “Noite das facas longas” nos gélidos Alpes Marítimos.
O primeiro carro a dar a largada defronte ao Cassino de Monte Carlo é o Renault Alpine de Gérard Larrousse, o favorito, seguido por Vic Elford e seu copiloto David Stone no 911 T da equipe oficial da
Pauli Toivonen, colega de Elford na equipe, vence a primeira etapa especial. Larrousse é o segundo mais rápido e continua aumentando sua vantagem em relação a Elford. Como deve proceder o inglês no
Mas vencer não é nada. Ainda não. Mais duas passagens pelo Col de Turini o aguardam – e Larrousse também é batalhador. Ele é o primeiro a largar, arriscando tudo. Os papéis foram trocados e a caça virou caçador: o francês precisa recuperar 20 segundos. Mas Elford pilota com muita precisão. Mesmo assim, a decisão não está nas mãos dos dois pilotos; 200 metros abaixo do colo da montanha, espectadores dão um fim ao duelo. Usando pás, eles encheram a pista de neve. Larrousse passa voando pela pista escorregadia, perde por um momento o controle sobre o seu Alpine e acaba batendo em um muro. Fim.
Elford vence. Até ali, é a maior vitória da
Texto Thorsten Elbrigmann